Os encontros eram realizados sempre às quintas-feiras, às 19 horas e conforme Ilza, o presidente da Associação de Moradores teria chamado a Semadur no Centro e o local foi lacrado. “Aqui dou aula de sanfona, ele chamou a Semadur, falando para abaixar o som, mas o Sarau só vai até às 22 horas”, afirma.
De acordo com Ilza, o projeto “Sarau Raízes” é inédito na Capital e tem como objetivo resgatar a motivação e autoestima de músicos não tão conhecidos. “São violeiros que não tinham para onde ir”, relata.
O sarau já conta com a participação de 12 grupos e a maioria é da ‘melhor idade’. “O projeto me tirou de uma depressão profunda. Quero usar a música para as pessoas saiam da ociosidade, resgatar o talento e a vida desses músicos”, pontua. Além de apresentação de sanfoneiros, também casais que fazem grupo de dança.
Ilza diz que o sarau precisa de doações, pois um dos projetos é gravar uma coletânea com as músicas dos sanfoneiros. O projeto está orçado em R$ 3.5 mil. “Estou em busca de patrocínio para gravar a coletânea deles, já temos cerca de R$ 1 mil”, explica.
Segundo Ilza, mesmo com a interdição, deve ser realizado um encontro nesta quinta-feira (5). No próximo dia 19, aniversário de um ano do projeto, deve ser marcado por uma festa. A Associação Comunitária do Estrela do Sul está localizada na Rua Dr. Jivago, 830, em frente à praça do bairro.
A Prefeitura de Campo Grande foi procurada pelo Midiamax, mas até o fechamento da reportagem ainda não havia se pronunciado sobre o motivo do fechamento da Associação de Moradores.
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